sexta-feira, 10 de outubro de 2014

A culpa não é de Deus

¶ Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens.
E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.
E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou outros cinco talentos.
Da mesma sorte, o que recebera dois, granjeou também outros dois.
Mas o que recebera um, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.
E muito tempo depois veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles.
Então aproximou-se o que recebera cinco talentos, e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que granjeei com eles.
E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com eles granjeei outros dois talentos.
Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
Mas, chegando também o que recebera um talento, disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste;
E, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.
Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei?
Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse, receberia o meu com os juros.
Tirai-lhe pois o talento, e dai-o ao que tem os dez talentos.
Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado.
Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes.


Mateus 25:14-30

Aos olhos deste Senhor, todos os servos haviam recebido pouco, mas cada um deles usou o que tinha e ganhou mais.
No entanto teve um servo que foi inútil.
No começo do relato diz que o Senhor deu talento a cada um segundo a sua capacidade. Outra passagem diz que os mandamentos do Senhor não são pesados(1ª João 5:3).
Os talentos que o Senhor nos dá estão de acordo a nossa capacidade. Está Escrito: A Palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração (Romanos 10:8).
Mas qual foi o motivo deste servo não ter negociado os talentos? Nem ele mesmo alegou ser falta de capacidade, antes suas próprias palavras o traíram:"atemorizado, escondi". Depois, como um abismo chama outro abismo (Salmos 42:7), ele tentou dar ao Senhor o que jé era dele. O talento já era do Senhor antes, e Ele não aceita devoluções de talentos, pois seus dons são irrevogáveis (Romanos 11:29), nós não vamos poder escapar de ser julgados (para galardão ou para condenação) daquilo que o Senhor nos deu a fazer.
Finalmente na descrição desta mesma parábola que se encontra no Evangelho de Lucas diz assim: Porém Ele lhe disse: Mau servo, pela tua boca te julgarei (Lucas: 19:22).
Não creia que o que o Senhor lhe entregou a fazer é algo misterioso que depende da sua capacidade, inclusive para decifrar o que é. O que aprendemos aqui é que este servo mesmo denunciou: Não fiz, por medo.
Este servo, colocou a culpa no Senhor: Eu te conheço, Tu és duro, etc. Mas nós não vamos fazer assim: Vamos guardar os seguintes versículos em nossos corações: ¶ Porque este mandamento, que hoje te ordeno, não te é encoberto, e tampouco está longe de ti.
Não está nos céus, para dizeres: Quem subirá por nós aos céus, que no-lo traga, e no-lo faça ouvir, para que o cumpramos?
Nem tampouco está além do mar, para dizeres: Quem passará por nós além do mar, para que no-lo traga, e no-lo faça ouvir, para que o cumpramos?
Porque esta palavra está mui perto de ti, na tua boca, e no teu coração, para a cumprires (Deuteronômio 30:11-14).


                                                                                                              UM ABRAÇO, QUELI NUNES
                                                            



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